Desde que eu soube da notícia que Mario Sergio Pontes de Paiva, "o Vesgo", seria o novo treinador colorado ATÉ O FIM DA TEMPORADA, eu procurei analisar da maneira mais fria todo o contexto da contração do novo comandante.
E hoje conversando com Alexandre Oliveira, colega de blog ele me disse uma grande verdade: Após a saída de Luxemburgo, Jorginho estava fazendo um grande trabalho a frente do Palmeiras, com resultados maravilhosos.
E a direção alviverde poderia muito bem efetiva-lo como treinador palmeirense, teria até mesmo o aval da torcida. Mas não, os competentes dirigentes palmeirenses buscaram alguém ainda melhor que Jorginho, trouxeram nada mais, nada menos que o atual TRI (TETRA) Campeão Brasileiro Muricy Ramalho.
Trocando em miúdos, quando Muricy foi demitido pelo São Paulo o "cavalo passou encilhado" na frente dos dirigentes alviverdes, eles montaram em cima e hoje estão cavalgando na liderança do campeonato. Pois é, este mesmo cavalo passou pelo Beira-Rio e ninguém montou.
Enfim, a "cacá" foi feita. Vida que segue e seguiu. Tite teve bons momentos, inclusive vencendo o primeiro turno do campeonato entre outros bons resultados. Porém os altos e baixos foram demasiados, o treinador foi extremamente conservador e o vestiário foi para o "beleléu". A partir do momento que o treinador precisa da direção para colocar ordem no vestiário, quer dizer que sua autoridade diante dos jogadores é igual ou menor do que a dos roupeiros do clube, com todo respeito a estes profissionais.
Após uma sequência de erros do Internacional, a direção tardiamente agiu certo. Mudou o comando técnico da equipe. E a sua primeira opção foi a mais correta para o momento: Vanderlei Luxemburgo, mas não deu.
A partir daí fazendo uma análise de mercado, os treinadores que sobram "é tudo japonês". E o perfil necessário para equipe neste momento é de um profissional de "IMPOSIÇÃO", com estas características sobravam dois nomes disponíveis: Emerson Leão e Mario Sérgio.
Leão além de ser muito caro, iria trucidar com vestiário vermelho. Os argentinos não jogariam, ele mudaria o goleiro por que sempre faz isso, e certamente cometeria outras atitudes radicais.
Neste caso caímos em Mario Sérgio. Um treinador sem a biografia de títulos, mas inegavelmente com a personalidade propícia para o momento. É o comandante que fala a linguagem do boleiro, é um formador de grupo, exatamente o que o colorado precisa agora, alguém que traga a união e a confiança de volta a curto prazo.
Se estivéssemos em início de temporada, Mario Sérgio não seria o mais indicado, aliás não seria nem cogitado. Mas para um "tiro curto" ele pode servir. Mario Sérgio terá 11 jogos para garantir a vaga na Libertadores da América, se conseguir isso...Sua missão estará cumprida.
Mas Felipe, e o título?
O título deve ser cobrado com veemência da direção do Internacional, que cometeu alguns erros capitais no ano do centenário colorado.
Aproveito a oportunidade para lembrar um post feito pelo nobre colega Alexandre Oliveira. Para lê-lo CLIQUE AQUI.
E era isso!
3 comentários:
Sinceramente, não gostei desta contratação.
Torcerei muito por ele, óbvio.
Mas acho que o Inter deveria recorrer a um treinador. Mário Sérgio não é treinador.
Na minha opnião ele é como Renato Gaúcho, Renato só trabalha no Rio, Mário trabalha só de vez em quando...
Mas é um amor antigo de Fernando Carvalho, e contra o amor ninguem pode.
Abraço.
É claro que não o treinador dos sonhos de ninguém...
Mas Alexandre, me diga um nome disponível no mercado melhor que Mário Sérgio?
Parreira, Carpegiani, Geninho, Leão...Estes na minha opinião não são apropriados para o momento do Internacional.
Dentre o que tinha para se trazer o Mario Sergio é o que tinha para se trazer...
E outra coisa, fora o Luxa, qualquer outro nome seria contestado...
O quem no mercado é tudo nivelado...Então era necessa´rio trazer alguém que pudesse motivar o elenco a curto prazo...
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