quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O QUERIDINHO, E O MAL AMADO.


Não sou fã do Roth e nem do Renato, aliás são dois treinadores com várias limitações. Mas também vejo boas qualidades em ambos.

Porém, analisando o que vem sendo dito principalmente pela imprensa, vejo nitidamente que existe duas campanhas, uma PRÓ Renato e outra CONTRA Celso Roth.

Evidencio isso com alguns exemplos:

Primeiro sobre Renato.

No último domingo quando o Grêmio perdeu para o Nóia com seu time praticamente completo, inclusive com André Lima, Borges e Carlos Alberto, o treinador tricolor na entrevista coletiva após a partida deu declarações do tipo:

- “O Grêmio veio a Novo Hamburgo a passeio.”

- “Eu falei para eles que quem viesse era pra jogar!”

- “Salvo Carlos Alberto e Adilson ninguém produziu.”

Conclusão: Nas vitórias Renato é elogiado, enaltecido por imprensa e torcida e claro que ele fica feliz com isso, normal, quem não ficaria? Mas e quando perde? Não era hora dele enquanto comandante abraçar seus jogadores? Protege-los? Pois é...

MAS NINGUÉM FALOU NADA, A IMPRENSA SILENCIOU SOBRE ESTE FATO. E RENATO SEGUE SENDO O NOVO “TELÊ SANTANA”, PRATICAMENTE UM "GÊNIO".

Outra situação que me chama atenção é na escalação anunciada para estreia da Libertadores, com apenas um volante (Fabio Rochemback). É óbvio que para jogar contra o Oriente Petrolero dá para ganhar jogando desta forma, como também dá se jogar com 3 ou até 4 volantes. Mas não seria hora do treinador escalar um time equilibrado, pensando mais adiante, nas fases mais difíceis?

Ou seja, o Grêmio vai obviamente vencer o jogo e Renato será coroado pela imprensa como um treinador moderno, ousado, que joga pra frente, blablabla...

O fato é que Renato esta “jogando para a torcida”! Nestas duas situações isso fica claro, só cego não vê!

E NINGUÉM FALA NADA...

Agora vamos ao Celso, o mal amado por todos.

Primeiro o Inter perdeu com os titulares para o Veranópolis, Roth foi crucificado, jogado aos leões. Também concordo que naquele jogo ele tomou algumas decisões que podem ter prejudicado o rendimento da equipe. Mas ora bolas, era o segundo jogo do time titular. Era fora de casa, em um campo ruim de doer e o adversário correndo como se fosse Copa do Mundo. Claro que não é bom perder para o Veranópolis, mas analisando o contexto é uma derrota aceitável.

E mais recentemente o treinador colorado deixou nas entre linhas que Bollati e Cavenaghi podem ficar de fora do time titular contra o Emelec na estreia colorada pela Libertadores. Pronto, bastou apenas isso apara alguns profissionais de imprensa entrarem “em crise”, criticando severamente Roth pela suposta escalação sem os novos argentinos.

Obviamente que como torcedor quero vê-los jogar. Mas entendo perfeitamente a decisão do treinador, afinal de contas é a estreia da competição que é sempre difícil (by Santos e Fluminense), é um jogo fora de casa, contra um time que se não é um dos favoritos ao título e não é, é um adversário acostumado com esta competição e exige cuidados.

Ou seja, uma decisão normal. Claro que Celso Roth poderia escalar Bollati e Cavenaghi, mas é perfeitamente compreensível a não escalação SE ela for confirmada.

Alguns irão dizer que é paranóia de colorado, mas outros tenho certeza que pelo menos ficarão com uma pulga atrás da orelha.

E era isso!

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