Geralmente, quando falam que um time está a cara do seu treinador, é porque a equipe anda tendo boas atuações. Mas, no caso do GRÊMIO, isto é pura balela.
Quando me deparo com um torcedor aplaudindo algo insano, como um jogador que é expulso por uma idiotice, ou um atleta limitado que coloca uma bola pela lateral, sinto-me na obrigação de entrar em conflito, pois não entendo isso como futebol ou algo digno de exaltação. Ao contrário do que foi postado nesse blog, demonstro indignação com o atual momento gremista, fato esse que me afasta da atual temporada gremista. Achei inadmissível a comemoração de uma vaga à Libertadores 2009, após o time liderar por mais de 15 rodadas o Brasileiro, abrir vantagem de 11 pontos e dar de bandeja o título ao maior clube brasileiro em termos de conquistas, o São Paulo Futebol Clube.
Não comemoro vagas, e sim conquistas. Presenciei fatos marcantes da história do meu clube, como a maior delas, o Mundial Interclubes, a Libertadores versão para times grandes, entre outros títulos. O que vejo hoje, é o descaso com tudo o que sempre venerei no GRÊMIO, a vontade de se manter no topo do futebol mundial. Lembro de coisas que ouvi de dirigentes gremistas, que entram em constraste de tudo o que ocorre no clube atualmente.
Quando intitulei essa postagem, lembrei-me de dois fatos. O nosso treinador exprime esse momento cruel na nossa história, ou seja, ele reúne atributos de ser grande mas dirige um time pequeno. Outro fato que me chama a atenção, é que frequento estádios desde 1979, e o que ocorre hoje com a torcida gremista, é o mesmo que ocorreu por duas décadas com o torcedor colorado. Lembro de um fato, que não será negado por ninguém. Um dia após o nosso bicampeonato da América, o Internacional jogou com o Bahia no Beira-Rio, e o estádio recebeu um bom público, mas notadamente um torcedor que foi mais para desopilar do que ocorrera no dia anterior. Portanto, a roda gira e muda de lugar constantemente.
GRÊMIO, pra sempre vou te amar, mas vou te criticar pois te quero bem.
5 comentários:
Olha Pedro, costumo acreditar nas pessoas. E quando falas que não concorda com o sentimento que toma conta de um pouco menos da metade do estado, eu acredito em ti.
Até posso te excluir da lista, mas não tu podes negar que a geração "Aflitos" está fazendo um mal terrível ao Grêmio.
A torcida e os dirigentes passaram a acreditar que com times medíocres o Grêmio é capaz de tudo. Que sempre será possível vencer com 7 jogadores. Passaram a acreditar em algo insano, chamado "imortalidade". A mesma imortalidade que fez o clube ser rebaixado 2 vezes???
Pelo amor de Deus. O olímpico anda muito mal frequentado.
E quanto ao jogo do Internacional contra o Bahia, eu fui porque era jogo do Inter, era a estréia de Branco, fui porque era um hábito meu ir a jogos do meu time, hábito que cultivo até hoje.
Quanto ao restante da torcida, não posso falar por eles.
PS: Se vamos falar em versões de campeonatos, o meu Mundial é versão para times grandes e o teu é o quê? Futebol x Comida?
Grêmio x Hamburguer?
Abraços.
Menos da metade do Estado, como assim?
O hábito de ir aos estádio, eu sei que tu praticava àquela época e até os dias atuais, mas que a raiva tomou conta daquela noite de 31 de agosto, isso é inegável.
O que quis dizer quanto à Libertadores, é que antes ela pertencia aos campeões e vice-campeões nacionais. E que nos dias atuais, ela pertence aos interesses econômicos da CSF.
O Alexandre agora deu uma de Kenny "Felipe" Braga.
Desculpe, mas não conheço Kenny Braga, detesto ouvir pessoas que não entendem de futebol. Ele e Paulo Sant'ana, são as 2 cabeças mais ocas em termos de futebol no RS.
Mas quem deu versões para campeonatos não foi eu...
Não menosprezo os campeonatos de ninguem, na minha opnião, título é título.
Mas se derem versões, terão as respostas adequadas.
O lance do Fagner comigo é "pessoal"...rsrsrs.
Me chamem do que quiserem, mas jamais fugi de debate neste blog e sempre sustentei minhas opiniões com argumentos fundamentados.
O resto é lenda...
Postar um comentário