sexta-feira, 25 de março de 2011

O HOMEM DE VIDRO COLORADO


Até hoje me lembro do primeiro jogo de Sorondo no Beira-rio, atuação coroada com um gol em cima do tricolor paulista. Aí, veio aquele sentimento de que ali estava a solução para a zaga colorada, que logo após o mundial de 2006 havia perdido Fabiano Eller, e precisava de uma reposição a altura.

Sorondo com seus 1,90 de altura, boa técnica, boa presença, a representação da raça uruguaia com a camisa colorada. Mas, aí veio as lesões. Desde a sua chegada, em 2007, já somam-se seis lesões: joelho, tornozelo, coxa...e por aí vai. A maioria delas grave, que mais deixaram o jogador entregue ao departamento médico, do que disponível aos treinadores que passaram por aqui.

Agora, somado as duas últimas (Clávicula + joelho), claramente facilitadas pelo terreno de jogo (a "moderna" grama sintética) o nosso Homem de Vidro, mais uma vez, esta fora de combate. Provando mais uma vez que a insistência em manter um atleta com um extenso histórico de lesões, não é viável para o time. Salvo algumas exceções, de jogadores que se pode esperar um pouco mais, como foi no caso de Nilmar. Porém, no caso do uruguaio a conta esta muito alta.

Tá certo que a diretoria tentou se "livrar" deste "fardo", no começo do ano, quando tentou envolver o passe do atleta na degociação de Zé Roberto...mas a diretoria vascaína, sabendo dessa situação não quis abraçar o problema.

Portanto, acho que chegou a hora do Internacional rever a situação do atleta, que eventualmente já nos ajudou muito, mas futebol não é para os fracos.E, do jeito que esta já é demais.

Força Sorondo, mas a fila anda.

Abraços.

2 comentários:

Anônimo disse...

Infelizmente sou obrigado a concordar. Com dor no coração, mas é a mais pura verdade.

Sorondo é um baita zagueiro, um atleta correto e dedicado, mas sua genética é desfavorecida.

O gringo tem minha adimiração e respeito, mas como diz o Faria a fila anda.

A questão é que AGORA o Inter não pode fazer nada, é proibido por lei rescindir contrato quando o atleta esta impedido de exercer suas atividades profissionais.

Felipe Faria disse...

Cunha...
Com certeza não desejo um final de casamento negativo.
O que quero que aconteça é que a reformulação ocorra de forma coerente. E, dentro dessa filosofia que esta sendo instaurada no beira-rio, essa situação vivida de forma repetitiva com o Sorondo, esta demais.