Renato reclamou da arbitragem pela não marcação do pênalti em Borges, mas aqui no Olímpico não achou ruim quando o erro foi ao seu favor, né? Faz parte.
DEPOIS DO JOGO, Portaluppi fez uma boa leitura da partida: O Grêmio “aceitou” a pressão dos colombianos. Porém, o verbo “aceitar” conjugado pelo treinador só fez parte do contexto tricolor por consequência das suas próprias opções.
Lúcio com a sua lesão acabou “ajudando” Renato, o Grêmio estava confirmado com 3 meias e somente F. Rochemback na “volância”. Desta forma o tricolor seria uma presa ainda mais fácil no primeiro tempo para o Junior. Renato esta confundindo ousadia com inconsequência.
Ficou escancarado que o Grêmio não pode jogar com André Lima e Borges, principalmente fora do Olímpico, o time perde toda a retenção de bola no setor ofensivo, já que nenhum dos dois possui esta característica. Desta forma a tarefa de segurar a posse de bola no ataque fica toda para Douglas. O camisa 10 já demonstrou que apesar de toda sua técnica, não é um jogador ativo, Douglas se omite principalmente jogando fora de casa. Falta da sua parte doação, maior participação, ele é o “10” ora bolas. É o cara que “na ruim” tem que chamar o jogo para si. Ontem Douglas deu uma baita assistência para Borges no lance do gol, e foi só. Muito pouco para quem deve ser a referência técnica, o maestro da equipe.
Sem a posse de bola no meio para frente o tricolor foi totalmente envolvido no primeiro tempo, já na segunda etapa os colombianos diminuíram o ritmo e o Grêmio conseguiu jogar mais, mas faltou objetividade ao time e num vacilo da zaga o castigo aconteceu.
Gilson não pode ser o lateral titular, não tem bola para isso. Pode ser um bom jogador para o Paraná Clube, não para o Grêmio. Bruno Collaço mesmo não sendo um grande jogador joga mais e é da casa. Foi visto também que Lúcio é fundamental na meia cancha, é a válvula de escape da equipe. É ali que ele tem que jogar, a lateral é passado na vida de Lúcio.
Para não dizer que não falei de flores, quero registrar a atuação de Fabio Rochemback. Esse é o “cabra macho” do time, joga bola e não tira o pé nunca. O capitão gremista tem o espírito da Libertadores da América.
Repito, o tricolor perdeu quando podia perder. Mesmo assim é necessário tirar lições importantes da viajem a Colômbia, algumas convicções precisam ser revistas.
E era isso!